Quanto mais se golpeia um gongo, maior será a quantidade de pessoas que o escutam. DeRose

Falar do Mestre DeRose sem referir sua obra seria bastante redutor, no entanto no meu ponto de vista esses dois conceitos se misturam, e em alguns momentos acabam até mesmo por se fundir.

DeRose é um filosofo, escritor, educador. Actualmente inspira milhares de praticantes a descobrirem um estilo de vida saudável, baseado numa filosofia milenar de auto-conhecimento e nos conceitos ancestrais de respeito à vida.

Mas nem sempre foi assim, conhecendo a trajectória deste homem (que é exaustivamente descrita na obra autobiográfica “Quando é preciso ser forte”), percebemos que no início da vida DeRose queria apenas ficar sossegado no seu canto praticando e ensinando àqueles que quisessem estar junto dele.

No entanto a vida lhe conduziu para um caminho no qual ele vislumbrava duas hipóteses: crescer ou morrer; e aí surge um grande Mestre. Alguém que desesperadamente grita aos quatro ventos a sua forma de ver o mundo e com isso consegue arrebatar uma geração inteira de praticantes desse mesmo ideal.

É nesse contexto que aparece a frase que hoje me inspira: “quanto mais se golpeia um gongo, maior será a quantidade de pessoas que o escutam”.

Quantas vezes culpamos o destino por determinada situação. Quantas e quantas vezes nos sentimos tentados a desistir de uma paixão perante os percalços que afinal, fazem parte da vida... quantas e quantas e quantas vezes nos sujeitamos a resoluções que estão aquém da nossa vontade, usando os mais variados motivos e desculpas... “o governo, a crise, a família, o trabalho, a falta de tempo, a chuva”. A inspiração do DeRose nos diz que quando a vida não corre conforme planejávamos, ao invés de sentarmos e chorarmos, devemos levantar e lutar, tantas vezes quantas forem necessária. E mais, além de recomeçar, vamos fazer tudo com um empenho ainda maior. Sonhos mais altos, desejos cada vez maiores.

Dentro do Método DeRose utilizamos técnicas que vão nos ensinar a nos auto-superar. A partir de ferramentas bastante físicas como por exemplo no trabalho das técnicas corporais, conseguimos tomar consciência dos nossos bloqueios; músculos que se contraem, tendões que não se estendem, respiração que se altera… no entanto com o auxílio dessas ferramentas poderemos trabalhar o veículo denso da nossa existência, superando-nos e transformando-nos. Conseguimos também que esse conhecimentos adquirido na sala de práticas seja levado para fora daquelas quatro paredes e incorporado à vivência do dia-a-dia do praticante. Assim, aquele que consegue superar seu limite, elevando uma perna mais alto, certamente superará seu limite atingindo grandes objectivos na "vida real".

Senhores do nosso destino, sem limite para nossa realização crescemos a cada dia e concretizamos ideais dantes inimagináveis.

O céu é o limite, e inspirados no Mestre DeRose conseguimos até voar!